{FP} Dominic Underwood

Como adquiriu o poder: Um dos primeiros poderes a manifestar-se na vida de Dominic foram os sentidos aprimorados. Assim que atingiu a puberdade, ele notou uma maior sensibilidade aos odores e no paladar. De facto, nos primeiros tempos sentiu uma enorme dificuldade em comer, estar perto de plantas ou locais com odores fortes. Foi percebendo aos poucos que aqueles sentidos estavam mais fortes e melhorados. O sentido seguinte foi a visão. Ele começou a ver muito melhor, mesmo pormenores a grandes distâncias, mesmo coisas bem pequenas. Além disso, ele conseguia ver as pequenas subtilezas nas cores e as texturas. O último sentido foi a audição e até conseguir tolerar esta melhoria, custou imenso. Ele ouvia tudo ao seu redor, até os pequenos sussurros.

O poder para materializar e desmaterializar surgiu mais tarde, por volta dos 15 anos. Durante um dos seus treinos de espada, esta foi atirada para longe pelo seu oponente. Em pensamento, desejou ter a arma de volta à sua arma e assim aconteceu. No entanto, este é limitado, pois apenas pode materializar um objeto de cada vez junto assim, bem como apenas pode fazê-lo com objetos que estejam ao alcance da sua visão.

Características Físicas: Dominic é um jovem alto e atraente. A sua aparência confere-lhe um aspeto misterioso mas charmoso. Apresenta um corpo bem trabalhado e definido, graças a vários anos de treino. O seu cabelo é castanho claro e os seus olhos de um castanho escuro profundo. As suas costas estão completamente tatuadas, com intrincados simples e símbolos que representam os seus dois lados: o lado mágico e forte de um bruxo, e o lado simples e comum de um humano. 

Características Psicológicas: Para quem olha para Dominic, este parece ser rude, pouco amigável e sempre com um ar de "desaparece da minha vista". De facto, as únicas duas pessoas com quem ele é realmente simpático e carinhoso é com a sua mãe (a sua heroína) e o seu melhor amigo William. Com as restantes pessoas com quem é habitualmente forçado a conviver mostra-se sempre sisudo e duro. É inteligente, perspicaz, cuidadoso e ponderado, procurando manter-se sempre nas sombras. Apesar de toda a rudeza, no fundo daquele coração revoltado e magoado, é um jovem doce e preocupado com os que lhe são próximos. 

História do Personagem: Dominic é um plebeu, sem qualquer estatuto, com a "sorte" de viver no palácio real. O que muitos chamam sorte, ele chama pesadelo, ou prisão, ou punição. Ele detesta toda a frivolidade presente naquele ar, detesta o facto de se sentir prisioneiro naquele lugar, detesta não ter a oportunidade de encontrar o seu lugar no mundo... Bem, detesta quase tudo o que diz respeito ao palácio e à família real.

Ele é filho da cozinheira real e melhor amigo do príncipe coroado, sendo as únicas razões pelas quais não faz as malas e foge daquele lugar. A mãe, Izabelle é a sua heroína. Acha-a uma melhor corajosa, simples e amorosa. Nunca conseguiria deixá-la e sabe que se o fizesse, ela morreria internamente. Só tinham um ao outro... William não precisava, de todo, dele. Era o príncipe e estava rodeado de luxo e conforto. No entanto, ele sabia que a amizade dele com o William era muito importante, para os dois. Apesar do seu título e das suas origens, o príncipe era humilde e tinha sido o único a vê-lo para lá da sua condição de rafeiro.

E porquê que ele era um rafeiro? Porque o seu pai era humano. Um canalha, um filho da mãe que, se tivesse oportunidade, Nic estriparia com prazer. Numa das viagens da mãe à Terra, em busca de receitas novas, o humano violou-a e deixou-a na sarjeta. A sua doce mãe regressou feita em cacos. Mas diz que Dominic mostrou-lhe a luz num momento mau. 

Dada a sua condição, o Rei ordenou que a sua condição fosse mantida em segredo de toda a gente... Apenas o Rei, a atual Rainha e o William é que sabem... E este último apenas sabe porque é o herdeiro de trono... 

Nunca foi muito fã da nobreza e sempre procurou manter-se afastado desta, embora William tentasse integrá-lo no seu circulo. Por ter de viver a sua vida a olhar pelo ombro, tem um grave problema em confiar nas pessoas, achando que estas não merecem entrar no seu coração.