As Divindades

Spestigium é um mundo mágico, onde a crença nos deuses primordiais é viva e forte. As divindades deram a oportunidade destas criaturas viverem livremente, num mundo criado pela magia que eles lhe deram e pelo qual estão eternamente agradecidos.
Embora vivam no Olimpo, as divindades podem visitar Spestigium. Não a seu bel prazer, mas 3 dias por semana. Na sexta feira, ao por-do-sol, um portal se abre, que permite os deuses entrarem em Spestigium. Ao amanhecer de segunda-feira, este portal fecha-se, e os deuses apenas poderão regressar ao Olimpo na sexta-feira seguinte, quando um novo portal se abre.
Enquanto em Spestigium, eles não podem revelar a sua verdadeira identidade, nem demonstrar a verdadeira dimensão do seu poder. Se por alguma razão ficarem presos em Spestigium, os seus poderes são anulados até abrir novo portal, para que os deuses presos não se aproveitem dos seus súbditos, ou sejam manipulados por estes.

O primeiro deus, o criador de todo o universo, o vazio. Tem uma força imensa e um poder enorme, mas não uma força física tangível. É vazio, é vácuo, quase como se fosse a explosão que originasse o todas as coisas. De pequenos pedaços seus surgiu Nyx (a noite), Erebus (as trevas), Tártaro (o abismo), Eros (o amor) e Gaia (a geradora) .

É a personificação da Noite. Sendo que a noite desempenha um papel importante nos mitos e crenças, é uma das mais poderosas deusas. É a Deusa dos Segredos e Mistérios Noturnos. Tem controlo sobre a vida e a morte, tanto de homens como de Deuses, sendo que os restantes deuses a respeitam e temem-na. Ela possui a capacidade de se tornar invisível a todos, podendo ver o universo sem ser vista. Embora seja a primeira rainha do mundo das trevas e a primeira deusa da morte, Nyx simboliza a beleza da noite. Sabe o segredo da imortalidade dos deuses, podendo transformar um deus em mortal.  Criadora das bruxas da alma.

Irmão gémeo de Nyx, é a personificação das trevas e da escuridão. Tem o seu domínio marcado pelos mantos escuros e sem vida, a que muitos chamam de submundo. Juntamente com a irmã, são os mais velhos imortais do universo, a seguir a Caos. Juntamente com esta, gerou Eter e Hemera. Tal como a irmã, também era capaz de retirar a imortalidade dos deuses, até ser traído e aprisionado por Tártaros em Aqueronte (o que fez com que a irmã lhe tirasse esse dom, para não cair nas mãos erradas). Conseguiu recuperar algum do seu poder, sendo agora senhor do submundo. Porém, Tártaro ainda mantém algum controlo sobre ele. A sua luta constante contra o irmão gerou os bruxos ofensivos e defensivos.

Personificação da luz e do ciclo da manhã. Filha de Nyx e Erebus, teve um romance com o irmão (Éter) e dele nasceu Tálassa. Hemera é também a guardiã entre as fronteiras entre o mundo da luz e das sombras. Sendo ela a representação do dia e a mãe a da noite, nunca podem estar juntas, apenas cruzarem-se. Criadora das bruxas do Sol.

É a personificação do mundo inferior. Nele estão as cavernas e grutas profundas e os cantos mais terríveis do reino. Ele representa a prisão, um mundo terrível para lá dos mortos, onde nem os próprios deuses desejam pisar. É o abismo. É também filho de Caos, mas menos poderoso que os gémeos Nyx e Erebus. Criador dos vampiros.

É a mãe-terra. Gerou sozinha Urano (o céu), Ponto (o mar) e Óreas (as montanhas). Em parceria com outros deuses, criou imensas espécies, criaturas e deuses. É a deusa geradora, protetora da fecundidade. Teve bastantes rixas com outros deuses, que desejavam tomar o seu poder sobre a Terra e superá-la. Depois de muitos problemas, vive pacificamente com os restantes deuses, não se envolvendo nos conflitos criados pelo irmão. Criou as bruxas da flora e os metamorfos.

Deusa do mar, personificação feminina do mar Mediterrâneo. Com Ponto, criou imensas criaturas marinhas e ninfas.

Personificação do céu. Teve alguns conflitos com a mãe, Gaia, com quem tem uma relação conflituosa. Criou as bruxas das nuvens.

Divindade do mar aberto e das profundezas do mar. Criou as bruxas das marés.

Deus do Amor. É também filho de Caos, mas menos ressentido que o irmão, Tártaros. É belo, irresistível e costuma ignorar o bom senso. Há quem lhe atribua um papel unificador.

 

Estes são os Deuses Primordiais, os criadores do mundo tal como o conhecemos. São uma estranha família disfuncional, mas são os deuses que os Spestigianos acreditam.